segunda-feira, 23 de novembro de 2009

GESTÃO DO CONHECIMENTO APLICADA Á ORÇAMENTAÇÃO GRÁFICA

Quando Gutenberg criou, em 1948 a primeira maquina capaz de gerar uma grande quantidade de copias impressas de um mesmo documento, foram aberta as portas para a verdadeira democratização do conhecimento, por meio de diversas classes sociais. As novas possibilidades de obtenção, registro e disseminação do conhecimento estimularam a criação de novas técnicas, com o grande conhecimento de investimento de toda humanidade, desenvolveu-se a indústria gráfica que movimente cerca de 1% do PIB mundial.

No momento já é possível imprimir em uma noite cerca de milhões de copias de revista e jornal e distribuí-los por toda parte do mundo em custo acessível para a grande população.

Hoje em dia existe tecnologia muito evoluída neste seguimento envolvendo o processo de distribuição e controle apoiados por equipamentos de alta tecnologia. Mas como toda evolu cão a indústria gráfica ainda mantém os fundamentos originais de sua situação. Fornecer meios para transmitir idéias, por meio de documentos impressos, para grande numera de pessoas, por isso se utiliza o termo Artes Gráficas, porque o processo de produção envolve muita criação, cada criador tem sua própria concepção de como suas idéias deve ser traduzida para o documento impresso, uma forma mais adequada ao seu publico alvo. Cada produto gráfico é único, não somente em termo de conteúdo, mas como referencia ao processo de produção a ser utilizado.

A R.R. Donnelley America Latina é resultado da fusão de dois gigantes da indústria gráfica, ocorrida em 1994 seria a R.R. Donnelley & Sons Company e Editorial Lord líder em impressão comercial do mercado sul-americano, a união destas duas empresas predenteu a entrada definitiva da empresa no processo de globalização, por meio d expansão dos negócios na região, da modernização dos processos e do compartilhamento da segurança empresarial proporcionada pela união de duas fortes e tradicionais estruturas.

O sistema gráfico se materializa dando vida a criação, como indústria é um dos elos mais complexo de gerenciá-ls, uma vez que tem de lidar com os aspectos das Artes Gráficas que fazem com que cada produto tenha d ser tratado de forma individual em seus diversos aspectos: engenharia, controle de produção e qualidade ao mesmo tempo a indústria tem d ser ater aos custos de produção, gernciamnto d processo e recursos. Obtenção e uso de matéria prima, repetibilidadee e precisa gerar resultados financeiros que permitam a continuidade do negocio.

Quando o cliente deseja produzir um trabalho m uma gráfica. o primeiro passo é solicitar o orçamento, no qual é fornecida as características geral do produto, quantidade e prazos, normalmente o cliente solicita o orçamento em varias opções de papel formato e impressão, e faz a cotação com mais de uma gráfica para que possa comparar o preço de cada uma antes do fechamento, o fator de preço é muito importante para o fechamento do serviço com a gráfica.

A gráfica deve respeitar o limite de custo estipulado pelo cliente. No caso a engenharia de produto é a área mais complexa e delicada de todo o processo, pois envolva definição do produto em todos os seus detalhes. É nessa fase que a utilização do conhecimento tácito de cada profissional e o explicito da organização desempenham papel decisivo na viabilização do produto, do negocio e do atendimento ás expectativas do cliente. O ornamentista é o profissional que acumula um grande conhecimento empírico sobre o processo de custeio produção gráfica sendo capaz de transformar dados incompletos em uma especificação técnicas, gerando um custo de produção estimando o preço.Em função dos diversos procedimentos das duas empresas que se fundiram a unidade de Negócios dos Livros passou por uma série de dificuldades na área de ornamentação em grandes partes essas dificuldades foram frutos da utilização de sistemas diferentes de ornamentação que eram utilizados para gerar o preço de cada produto, além disso, muito processo, em cada uma das gráficas não estava devidamente configurado dentro do respectivo sistema, pois cada novo equipamento teria que ser totalmente programado.

A locação de apenas um dos ornamentistas mais experientes durante o processo de levantamento da revisão dos parâmetros fez com que os demais profissionais da área não se sentissem como parte adicional, passou uma sensação de falta de confiança da empresa no conhecimento deles e nesse ambiente foi pouco propicio o compartilhamento do conhecimento, Com o início da participação de todo o ornamentista o processo de revisão dos parâmetros foi acelerado.

Trabalhadores do conhecimento devem compartilhar ficou claro para o grupo ornamentista, que o habito de reter o conhecimento procurando obter estabilidade, já não se aplica mais, os trabalhadores do conhecimento deve compartilhá-lo de forma a beneficiar a equipe permitindo assim o aprendizado coletivo e individual por intermédio dos quatro modos de transformação: Socialização Explicitação Combinação e Internalizarão – segundo Nonaka, pois o conhecimento isolado tem pouco valor. È impossível que a dificuldade na explicitação do conhecimento esteja vinculada a forte tradição oral dos povos em detrimento da escrita, reforçando uma tendência a informalidade em função dos prazos cada vez mais curtos a que estão sujeitas na empresa de prestação de serviço.

As pessoas acima de tudo, apesar o avanço constante na informática e de sistema da informação estar afetando positivamente todos os processos relacionados ao conhecimento geração, compartimento, difusão, armazenamento e etc., o papel do contato pessoal e do conhecimento tácito para aprendizagem organizacional bem como a criação de manutenção de um ambiente e de levada confiança transparência e colaboração ainda são fatores essenciais.

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